Nossa Senhora da Conceição, Imagem de santo, provavelmente Séc. XVIII
Anexos
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Miniatura
Número de registro
91
Denominação
Título
Nossa Senhora da Conceição
Autoria
Resumo descritivo
Escultura de figura feminina representando N. Sra. da Conceição, com cabelos castanhos cobertos, mãos juntas em posição de oração; está sobre globo com nuvens e uma meia-lua de cada lado da peanha. Possui base de madeira na cor vermelha, com perfuração na parte de baixo.
Data de produção
Local de produção
Classificação
Material/técnica
Altura (cm)
30,3 cm
Lagura (cm)
12,3
Profundidade (cm)
7,3
Características estilísticas
O cabelo é coberto com véu e o entalhamento das vestimentas é bem elaborado. Veste túnica e manto. Apresenta douramento em reserva típico da escola de imaginária baiana do Barroco brasileiro.
Características técnicas
Escultura em madeira policromada.
Características iconográficas/ornamentais
N. Sra. da Conceição. Em 25 de março de 1646, na corte de Lisboa, com aprovação unânime dos Três Estados, Dom João IV leu a sua proclamação, dedicando o Reino de Portugal e suas 19 conquistas à N. Sra. da Conceição Imaculada, prometendo defender com sacrifício da própria vida, se fosse necessário, que a Virgem N. Sra. tinha sido concebida sem o pecado original. No séc. XVII, já existiam capelas e igrejas em devoção à N. Sra. por todo o Brasil, de norte a sul. A devoção a Maria foi a mais disseminada em toda a nossa terra. Os braços estão estendidos, dobrando-se nos cotovelos; os antebraços levam as mãos a se encontrarem, sinalizando possíveis mãos postas. Essa informação junto às meias-luas na peanha da imagem nos dá embasamento para a sua identificação iconográfica. O estofamento é marcado pela presença de pintura a pincel, esgrafito e punções sobre o douramento. A carnação é levemente rosada.
Marcas/Inscrições/Legendas
Legenda pintada embaixo da base com a inscrição do número de registro da peça. Também existe o número 9199 escrito à caneta, aparentemente.
Dados históricos
Origem e autoria desconhecidas. Provavelmente, é uma imagem do séc. XVIII.
Referências bibliográficas/arquivísticas
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|ROCHE, Daniel. História das coisas banais: nascimento do consumo nas sociedades tradicionais (séculos XVII–XIX). Lisboa: Teorema, D. L. 1998.
Projeto
Acervo do projeto de Atualização do Inventário do Acervo de Arte Sacra do Museu Solar Monjardim em Vitória no Espírito Santo.