Nossa Senhora da Conceição, Imagem de santo, provavelmente Séc. XVIII
Anexos
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Miniatura
Número de registro
97
Denominação
Título
Nossa Senhora da Conceição
Autoria
Resumo descritivo
Escultura de figura feminina representando N. Sra. da Conceição, com cabelos castanhos descobertos, mãos postas; com panejamento azul, amarelo-esverdeado e vermelho, com detalhes em dourado; está sobre um globo com nuvens, meia-lua e três cabeças de querubins. Possui base de madeira na cor vermelha, com perfuração na parte de baixo.
Data de produção
Local de produção
Classificação
Material/técnica
Altura (cm)
21,5 cm
Lagura (cm)
9
Profundidade (cm)
7,5
Características estilísticas
A escultura veste túnica e manto com entalhamento bem elaborado. Temos a impressão de que o cabelo descoberto está preso. A feição da imagem lembra esculturas sacras portuguesas. Pelo seu pequeno porte, possivelmente era uma imagem de oratório.
Características técnicas
Escultura em terracota policromada.
Características iconográficas/ornamentais
N. Sra. da Conceição. Em 25 de março de 1646, na corte de Lisboa, com aprovação unânime dos Três Estados, Dom João IV leu a sua proclamação, dedicando o Reino de Portugal e suas 19 conquistas à N. Sra. da Conceição Imaculada, prometendo defender com sacrifício da própria vida, se fosse necessário, que a Virgem N. Sra. tinha sido concebida sem o pecado original. No séc. XVII, já existiam capelas e igrejas em devoção à N. Sra. por todo o Brasil, de norte a sul. A devoção a Maria foi a mais disseminada em toda a nossa terra. Os braços da escultura em análise estão estendidos; dobrando-se nos cotovelos e os antebraços, quase se encontram, permitindo que as mãos fiquem postas. Essa informação junto às meias-luas na peanha da imagem nos dá embasamento para a sua identificação iconográfica. O estofamento é marcado pela presença de pintura a pincel, destacando-se os barrados dourados da túnica. A carnação é rosada.
Marcas/Inscrições/Legendas
Legenda pintada embaixo da base com a inscrição do número de registro da peça.
Dados históricos
Origem e autoria desconhecidas. Provavelmente é uma imagem do século XVIII.
Referências bibliográficas/arquivísticas
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|ROCHE, Daniel. História das coisas banais: nascimento do consumo nas sociedades tradicionais (séculos XVII–XIX). Lisboa: Teorema, D. L. 1998.
Projeto
Acervo do projeto de Atualização do Inventário do Acervo de Arte Sacra do Museu Solar Monjardim em Vitória no Espírito Santo.